Bem-vindas ao nosso passeio pelo túnel do tempo musical! Hoje, vamos voltar para a década de 90, um período que marcou gerações com a diversidade de ritmos. Imagine-se viajando aos anos 90, onde a cultura era uma explosão de cores, estilos e uma criatividade que é muito falada até os dias atuais. Foi um tempo que testemunhou a transição do analógico para o digital, e os reflexos disso também se enxergam na música.
A música refletia a diversidade de estilos e sentimentos da sociedade. Grupos femininos, artistas solo e bandas lideradas por mulheres contribuíram para a trilha sonora que marcou uma geração e é usada como inspiração para os dias de hoje. As abordagens temáticas iam desde o empoderamento até as complexidades dos relacionamentos. O respirar dos anos 90 estava presente nas músicas, o que criava uma atmosfera artística admirável. Os jeans largos, as camisas xadrez e as gargantilhas tornaram-se símbolos dessa época, onde a moda e a música eram interligadas. A moda, assim como as notas musicais, desempenhava um papel significativo na criação da trilha sonora dessa década.
No cenário pop, ícones como as Spice Girls conquistaram corações, trouxeram hits que ainda ouvimos em festas e playlists nostálgicas. "Wannabe" se tornou mais do que uma música, tornou-se um hino da época (e cá entre nós: amamos até hoje!). Mixtapes eram declarações de amor e videoclipes, pequenos filmes contando histórias. A nostalgia nos faz viajar nesse universo, e é hora de ajustar nossas fitas cassete, sintonizar as rádios e as antenas de TV para continuarmos essa viagem com mais detalhes pelo mundo musical dos anos 90.
(Foto: reprodução/Gie Knaeps/Getty Images)
Os anos 90 marcaram a consolidação da Madonna como rainha do pop. Desde 84, a cantora era sinônimo de estilo e autenticidade. Na época todos queriam ser como ela, a sua estética visual foi tão marcante que sempre se sabia quando se tratava de uma roupa da Madonna, do cabelo ou de um clipe. A loira não tinha medo de falar sobre o que ela acreditava mesmo que para época fosse visto de maneira negativa, suas músicas falavam sobre empoderamento feminino, criticavam o sistema e fazia isso tudo brincando com o lúdico. Em 1998, com o álbum “Ray Of Light”, Madonna teve uma participação importante na popularização da música eletrônica. Esse disco também lhe rendeu 4 Grammys e fez com que ela ganhasse mais respeito na indústria musical.
Entre os anos 80 e 90 o advento das divas românticas foi muito especial para a música com Celine Dion, Anita Baker e Whitney Houston. Elas assumiram os topos das paradas com baladas marcantes que, inclusive, se tornaram trilhas sonoras de filmes. A Whitney emplacou nas rádios com a música “I Will Always Love You”, tema do filme “O Guarda Costas”em que ela também protagonizou. Já a Celine Dion com “My Heart Will Go On” foi trilha sonora de “Titanic”.
(Foto: reprodução/1°foto:Graham Wiltshire/Getty Images;2°foto:Tim Mosenfelder/Getty Images)
Além disso, foi uma época de revelações, como a Mariah Carey que se consagrou pela voz potente capaz de atingir notas bem altas, um visual marcante de diva clássica e uma simpatia com um senso de humor ótimo. Ela é a verdadeira rainha dos falsetes. Nessa década foram 18 singles no topo da Billboard Hot 100, dentre elas a canção “One Sweet Day” que por 24 anos foi a música que passou mais tempo em primeiro lugar com 16 semanas. Hoje esse recorde pertence a Lil Nas X com “Old Town Road" com 19 semanas.
(Vídeo: reprodução/Youtube)
Missy Elliott foi outra figura importante da época, que apesar de ser do rap, ela carrega todo o poder e a estética de uma diva pop. Missy revolucionou as formas de se fazerem clipes, além de ser a primeira mulher a fazer rap de uma maneira bem aberta e criativa.
Gwen Stefani foi outra sensação, ela fez parte da banda “No Doubt” e resgatou a ideia de garota de banda como era muito comum nos anos 70. Foram hits atrás de hits como “Don't Speak” e “ Just a Girl”. Gwen também deixou a sua contribuição na moda com looks icônicos cheios de cor, calça baixa, penteados criativos e cores de cabelos diferentes.
(Foto: reprodução/1°foto:Jeff Kravitz/FilmMagic, Inc/GettyImages;2°foto:Jeff Kravitz/FilmMagic/GettyImages)
Os trios e as girl bands mudaram a cultura pop da época, com destaque para as Spice Girls na Inglaterra que exportou essa cultura para os Estados Unidos que no final da década teriam Destiny Child.
(Foto: reprodução/1°foto:Victor Malafronte/Hulton Archive/Getty Images;2°foto:Vinnie Zuffante/Getty Images)
Por último, em 1999, aconteceu o lançamento do álbum de estreia de Britney Spears “...Baby One More Time” que possui o single de mesmo nome e já dava indícios do que poderia esperar da música nos anos 2000. O hit é um marco da década e Britney tornou-se inspiração para artistas que ainda estavam por vir.
(Vídeo: reprodução/Youtube)
Escrito por: Ana Vitória Pantoja e Isabella Lugon
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